quarta-feira, 18 de março de 2009

Projeto Trajetórias – Memorial de Alfabetização

Quando nossa professora da Unidade Curricular Cláudia Vóvio falou sobre o trabalho que deveríamos fazer, o Memorial de Alfabetização, fiquei muito feliz, pois sempre me lembrava dos tempos das minhas primeiras letras e achei que seria bem interessante escrever sobre elas antes que se perdessem totalmente da minha memória.
Quem pode não ter gostado muito da minha felicidade foi a minha amiga de classe, a Tuany. Ela teve que passar todo o percurso de volta para casa, de uma hora aproximadamente, ouvindo tudo, absolutamente tudo o que me aconteceu nesse período.
Quando entrei na escola já sabia escrever meu nome, bem não é bem um sabia muito “sabido”, pois meu nome é Jacyra com “y’ e o nome que eu escrevia era Jacira, assim bem “xoxinho”. Tudo isso porque minha irmã Iraci, que é seis anos mais velha que eu, me ensinou assim. Ah! Deixa eu contar, antes de entrar na escola minha irmã brincava comigo de “escolinha”, ela era a professora, claro! Ela arrumava uns giz, umas madeiras de Eucatex, me sentava numa cadeira e me “ensinava”. Na verdade não me lembro dela ter me ensinado nada além de escrever meu nome: Jacira, assim com “i”.
Minha avó paterna, também apelidada de Iraci, sempre me contava estórias, contos de fadas, inventava outros e quando entrei na escola me comprava livrinhos infantis, vendiam alguns em bancas de jornais, para que eu treinasse minha leitura.
Na minha casa sempre tinha muitos gibis e revistas, pois naquele tempo eram materiais escritos acessíveis a todas as camadas sociais e como quase não existia televisão, então além do rádio, eram meios de distração mais usados. Existia um sistema de trocas entre amigos, aí você praticamente não tinha que comprar, bastava ter adquirido uma vez que isso lhe abria portas para infinitas renovações de leituras. As revistas eram de fofocas (Não mudou muito até hoje) e de fotonovelas (novelinhas curtas contadas com cenas fotografadas), já os gibis eram esses bem infantis, como os da Disney e os de super-heróis do tipo Superman, Superboy, Homem-aranha, Fantasma (meu preferido). Mesmo não sendo alfabetizada sempre tentei ler esses materiais, e quando aprendi não largava essas revistas por nada, motivo de ter levado muitas broncas da minha mãe. Naquele tempo os açougues vendiam as carnes embaladas por folhas de jornal de datas anteriores, eu procurava ler tudo.
Minha mãe sempre nos incentivava ir à escola, vivia nos dando conselhos para que não largássemos a escola por nada. Ela tinha muita dificuldade em fazer os meus irmãos mais velhos estudarem. Minha irmã repetiu o primeiro ano duas vezes.
Lembro com saudades desse período da minha vida, contava com a idade de 06 anos quando tive meu primeiro contato com a escola, caso raro à época, pois as matrículas no primeiro ano do curso primário eram prioritariamente para crianças com 07 anos ou mais. Era fevereiro de 1963, eu só completaria 07 anos no mês de setembro. Não entendia porque tinha crianças que choravam e chamavam por suas mães, eu me senti bem à vontade.
Minha escola era feita de madeira, com o mesmo material que era feita a estação de trem que ficava próxima, dizem que no início de suas atividades ela se chamava “Grupo Escolar da Estação”, não sei quando mudou, só me lembro dela com o nome de “Grupo Escolar Professor Paulo Nogueira”. A maioria das classes eram mistas, só tinha uma sala só de meninos.
A disciplina era rígida, tínhamos que usar uniformes, para as meninas eram saia azul-marinho pregueadas, camisa branca, meias brancas e fita de cetim branca para prender os cabelos, na camisa eram pregadas umas divisas para identificação do ano que você estava cursando, por exemplo, alunos do primeiro ano usavam uma divisa, do segundo, duas divisas e assim sucessivamente.
As classes eram formadas pelas crianças que entravam pela primeira vez na escola e também pelos repetentes, também tinha a figura do “Cavalão”, o aluno que era “cavalão” tanto podia ser repetente como iniciante só que ele tinha a idade e o tamanho bem superior ao da maioria dos colegas. (Naquele tempo tinha criança que entrava no curso primário bem mais velha, era o “atrasado”, como se dizia).
Para entrar e sair das salas de aula, para receber a merenda e tudo o que fosse para ser feito com toda a classe formávamos filas duplas na ordem dos menores para os maiores.
Individualmente para entrar ou sair de qualquer sala da escola, fosse de aula, da diretoria, enfim qualquer uma, tinha de se pedir licença e ser autorizado. Era proibido ir ao banheiro enquanto se estivesse tendo aulas. Já quando qualquer adulto entrasse na sala de aula imediatamente tínhamos que ficar em pé e só voltávamos a nos sentar se a professora ou o tal adulto assim o ordenasse.
Me lembro até hoje da minha primeira professora, Dona Odete, foi amor à primeira vista, muito bem vestida, amável, sorridente, olhava para a gente com afeto, a gente podia sentir que era gostado.
Antes de iniciar nossa alfabetização propriamente dita, começamos fazendo bolinhas, cobrinhas, “montanhinhas”, para deixar a mão molinha. Hoje sei que eram exercícios de coordenação motora. Era gostoso, pois por exemplo, para fazermos as “montanhinhas” a professora contava uma estoriazinha mais ou menos assim:
“Era uma vez uma “minhoquinha” que gostava muito de andar, um dia ela saiu andando e se perdeu, para voltar para casa, para com a sua mamãe ela teve que subir e descer montanhas desse jeito.”(Façam igual):

Das bolinhas eu não lembro se tinha estória,a gente treinava, treinava, até conseguir fazer redondinha, mais ou menos assim:






Não sei precisar se esse treinamento durou dias ou semanas, só sei que era bem duro, até doía a mão.
A Cartilha Caminho Suave era adotada na minha escola para iniciar a alfabetização. Ela utilizava um método de Alfabetização pela Imagem.
Lembro que começamos pelas vogais, eu não conseguia ligar a fala à forma que o professor escrevia na lousa, sei disso porque me lembro que um dia descobri que o que saía da minha boca era o que estava escrito, ainda estávamos no estudos das vogais.
A Cartilha Caminho Suave tinha um método que mostrava algum objeto ou animal cuja palavra iniciava-se com uma vogal ou com uma consoante, fazia com que a letra se parecesse com alguma característica do objeto para que pudéssemos entender como era o formato da mesma. Exemplifico:
abelha – a elefante –e igreja –i ovo -o unha – u
Vinha assim em letras de forma minúsculas, o professor ensinava passar para a letra cursiva manuscrita. Primeiro a gente aprendia as cinco vogais, só depois vinham as lições com as consoantes. Eis a capa da Cartilha Caminho Suave:





Não me lembro quando a professora apresentou o abecedário, se antes ou depois de passar as lições, só sei que tínhamos que copiá-lo várias vezes, em letras de forma maiúsculas e minúsculas, letras “de mão”, maiúsculas e minúsculas.
A primeira lição da Cartilha era a lição da Barriga:
Tinha um desenho de um bebê, uma babá, uma bacia onde o bebê estava tomando banho, da barriguinha do bebê formava-se a letra b. Vinha escrito assim:
Barriga ba
Babá lava o bebê.
Eu vejo a barriga do bebê.
Abaixo imagem da Cartilha onde aparece a primeira lição:

Tínhamos que fazer várias cópias, inclusive em casa, depois treinávamos a leitura exaustivamente, fazíamos os ditados com as palavras já aprendidas, tínhamos que ler em voz alta, para toda a sala ouvir.
O ensino era sempre feito de modo progressivo, tendo como referência o Alfabeto, assim depois da lição da família da letra “b”, ba-be-bi-bo-bu; a próxima lição era a da família da letra “c”, a saber: Cachorro Ca
ca – co – cu ( a gente achava a maior graça de falar a última sílaba) e olhe que só tínhamos seis ou sete anos.
Era ilustrada com um cachorro, cujo rabo levantado formava a primeira letra da palavra cachorro que era escrito no alto.
A seguir mais alguns exemplos de lições da Cartilha Caminho Suave:



Aí era aquele desfile de lições, do “B” ao “Z”: do Tatu, ...da Vaca,... da Zabumba. Tinha uma lição do X que todos nós achávamos que era a mais difícil, apresentava os modos de usar a letra x, as partes que eu me lembro de cor é assim:
Eu me chamo x(xis)
Sou uma letra muito interessante.
Sabem por quê?
Por que tenho cinco valores:
(agora não lembro muito bem a ordem)
Sou ch: xale, xadrez... (acho que os exemplos eram esses).
Sou s : exceção, excesso...
Sou ss: máximo...
Sou z : exame...
Sou qç:(como não lembro do exemplo da cartilha porei um nome próprio:Maximiliano).
Bom, enquanto estávamos sendo alfabetizados, as coisas iam acontecendo ao redor, aos sábados tínhamos aulas de recreação e de desenho(não sei se todos os sábados), gostava de brincar de “Lencinho atrás”. Fazíamos provas mensais que tinham notas que valiam de 10(Dez) a 100(Cem). Aprendíamos Aritmética, começávamos também com os numerais em ordem crescente, aprendíamos tabuada, pelo que me lembro no primeiro ano a gente aprendia até a do cinco, até a do dez só no segundo ano. Sei que também aprendíamos regras ortográficas. Fazíamos composições mediantes gravuras.
Não me lembro quando, só sei que nossa professora ficou muito doente, a gente queria até saber onde ela morava, queria visitá-la, mas ninguém explicava nada , e não perguntávamos para nenhum adulto, só conversávamos entre nós, não sabíamos como fazer. Quem nos dava as aulas eram professoras substitutas.
Certo dia, recebemos a notícia da morte da Dona Odete, lembro que ficamos tristes, mas não lembro de mais nada, nunca a esqueci..., eu a amava... para nos ensinar ela pegava até na nossa mão para guiar a escrita,
Um professor bem jovem foi dar aula para a nossa sala, entre nós, crianças, dizíamos que ele era filho da Dona Odete, mas nunca perguntamos, interessante, mas àquela época nós não tínhamos intimidades com adultos, por intimidades entenda-se tomar liberdade de fazer perguntas. Só perguntávamos sobre o que estava relacionado às matérias de ensino. Nunca soube o nome dele, você acredita?
Bom, quando terminávamos de fazer as lições da Cartilha éramos considerados alfabetizados. Já poderíamos adquirir o Primeiro Livro. Num determinado mês, que eu achava que era agosto, mas, não sei qual é, a escola realizava a Festa do Primeiro Livro, eu fiquei super feliz! Alguns colegas ficavam tristes por não poder participar, eles ainda não teriam completado o processo de alfabetização, à medida que iam avançando recebiam seus livros, alguns nunca receberiam...
O nome do meu primeiro livros era “Cenas Infantis – Primeiro ano”, até hoje me lembro de alguns trechos da lição que eu mais gostava deste livro:
Tìtulo: É verdade.
O pai de Juca tinha um papagaio, tudo que ele sabia dizer era: É verdade.
Aborrecido o homem resolveu vendê-lo. Levou-o ao mercado...
(BRANCO TOTAL) Só sei que apareceu um interessado que foi conversar com o papagaio.
É verdade que você sabe falar, louro?
É verdade, respondeu o papagaio.
(BRANCO TOTAL) Só sei que o homem comprou o papagaio acreditando que ele sabia falar, em casa descobriu o engodo.
Joguei dinheiro fora!
É verdade, disse o papagaio.
E era verdade mesmo.
Estava reservado para o fim do ano letivo, mais exatamente no mês de Dezembro, o pior dos monstros, o pavor de todo estudante de curso primário da época, o temível, o terrível:
EXAME FINAL.
Não importava se você tinha ido bem o ano todo, tirado boas notas nas provas mensais se naquele dia fatídico você “medrasse”, tivesse um “nervoso”, uma dor de barriga e fosse mal, você REPETIA de ano.
No dia do Exame Final, com medo que eu perdesse a hora, minha mãe ao sair para trabalhar às cinco horas da manhã, levou-me à casa da Dona Hilda, mãe do Zé e da Lia, para que eu fosse à escola com eles. Tive que esperar um tempão ouvindo roncos até eles levantarem e se prepararem para sairmos. A Dona Hilda era casada com o “Jegue”, que ganhou esse apelido por ser carregador avulso no Ceasa, tinham uns oito filhos, eram bem pobres, assim como nós, mas diziam que ela era formada professora em sua terra, deve ser verdade. Quando saíamos, eu, o Zé e a Lia em direção à escola, do portão, Dona Hilda gritava:
--Não esqueçam, os dias da semana são sete!
Ela dava várias orientações, sempre aos berros, para nos sairmos bem no exame. Dos quatro que eu citei só o Zé continua vivo. O apelido dele é Finado.
No exame da minha sala ninguém tirou 100(Cem), a maior nota foi 95(Noventa e cinco), só duas pessoas tiraram esse “notão”, eu e uma menina chamada Marli, ganhamos até uma medalha cada uma. Vivia com minha medalha na mão vinte e quatro horas por dia, para dormir, ir ao banheiro, tomar banho, até que ela sumiu.
Ainda bem que a história da minha alfabetização acaba no primeiro ano primário, adorei o primeiro ano, fechei com chave, quer dizer, medalha de ouro, em compensação, DETESTEI o segundo... , mas, isso é outra história.


Análise do meu processo de alfabetização.

Em nosso curso de Pedagogia, na UNIFESP, mormente em relação à Unidade Curricular ministrada pela profa. Dra. Cláudia Vóvio, Alfabetização e Letramento, pude observar que na década de 1960, o que se compreendia por alfabetizar não levava em conta a figura do aprendiz, todo o ensino era concentrado e focado no professor, que através de excessivos treinamentos de técnicas e habilidades,
buscava conduzir o aluno para o mundo da leitura, os alunos que não se adaptavam a tais técnicas iam ficando para trás(como num treinamento de corrida), tornando-se os repetentes e mais tarde, os desistentes., Vejamos o que diz a respeito Mortatti (2006):

“ (...). Observa-se, no entanto, embora com outras bases teóricas, a permanência da função instrumental do ensino e aprendizagem da leitura, enfatizando-se a simultaneidade do ensino de ambas, as quais eram entendidas como habilidades visuais, auditivas e motoras.” (Mortatti,2006.)

Quanto aos exercícios de coordenação motora, aplicados no processo de alfabetização ocorridos em minha trajetória, Mortatti também descreve muito bem:

“(...). A escrita continuou sendo entendida como uma questão de habilidade caligráfica e ortográfica , que devia ser ensinada simultaneamente à habilidade de leitura; o aprendizado de ambas demandava um “período preparatório”, que consistia em exercícios de discriminação e coordenação viso-motora e auditivo-motora, posição de corpo e membros, dentre outros.” (Mortatti, 2006.)

A Cartilha Caminho Suave não apresentava textos próximos ao cotidiano da criança e nem trazia linguagem próxima a utilizada pela criança no seu dia a dia.
Nos dias atuais, muita coisa mudou no âmbito da Educação. Ocorreram mudanças significativas, principalmente a partir da década de 1980, nas concepções de aprendizagem e ensino da língua escrita, pois nessa década as ciências lingüísticas começaram a ser aplicadas ao ensino da língua materna e, também, através das pesquisas e publicações de Emília Ferreiro e seus colaboradores a psicologia genética de Piaget trouxe uma nova compreensão do processo de aprendizagem, na qual o aprendiz é um sujeito atuante em no processo de alfabetização. Como a concepção de que a criança desde que nasce está imersa na linguagem e a sociedade atual é imersa na linguagem escrita, o conceito de Letramento também influenciou essas mudanças.

“ No que se refere ao processo de alfabetização, a concepção psicogenética da aquisição do sistema de escrita e as contribuições das ciências lingüísticas, particularmente psicolingüística, “transformaram” o conceito de sujeito aprendiz da escrita – não mais um sujeito que aprende a escrever por imitação, por repetição, por associação, copiando e reproduzindo letras, sílabas, palavras, frases, mas um sujeito que aprende atuando “com” e “sobre” a língua escrita, buscando compreender o sistema, levantando hipóteses sobre ele, com base na suposição de regularidades nele, submetendo a prova essas hipóteses e supostas regularidades. Altera-se, assim, radicalmente, a orientação do processo de aprendizagem e o significado das dificuldades enfrentadas pela criança nesse processo” (SOARES, 1999)

Posso dizer que eu me adaptei àquele sistema, provavelmente, pelo fato de que embora sendo de família extremamente pobre, existia uma circulação de textos escritos ao meu redor e eu via pessoas, meus irmãos, se interessando por eles o tempo todo. A despeito de minha mãe ser semi-alfabetizada, pois cursou só até o 2º ano primário, a Educação no seio de minha família era tratada de forma prioritária.
Com outros alunos as coisas não se davam da mesma maneira, como as taxas de analfabetismo no Brasil era muito grande àquela época e a mão-de-obra infantil era muito utilizada, as crianças não tinham nem tempo e nem meios de conviver com textos escritos, para alguns se apropriarem do sistema de escrita era muito penoso, em casa mesmo dois irmãos mais velhos não terminaram o curso primário, não conseguiam aprender e logo foram trabalhar, minha irmã foi reprovada por duas vezes no primeiro ano, ou seja fez o primeiro ano em três, tirou com muita dificuldade o diploma do curso primário, pois estudava e trabalhava concomitantemente. A reprovação e a exclusão eram enormes. A escola não entendia a criança como um sujeito que poderia colaborar no seu processo de ensino, o aluno era tratado como o “sem luz”, que deveria ser conduzido pelo mestre e se conformar ao sistema escolar, quem por qualquer razão não conseguia, era “anormal”, e como tanto tinha que ser excluído do Sistema Escolar.
Percebo que hoje é muito mais difícil a tarefa de ser educador, porque é necessário que se traga para dentro da escola não só a criança, mas todo o contexto do mundo que a cerca, entendê-los e trabalhar levando-os em consideração. Saber que tudo que ela vive e interage, seu meio, seus familiares e amigos, a escola, enfim, todos fazemos parte do mesmo processo.
Espero que na nossa atuação como futuros pedagogos saibamos levar em conta esses conceitos e aplicá-los, não nos esquecendo do nosso objetivo maior que é o de proporcionar aos nossos alunos uma educação para a prática democrática.













REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BARBOSA, José Juvêncio e colaboradores. Alfabetização e leitura: Coleção Magistério Série: Formação do Professor: São Paulo: Editora Cortez, 2008.

LIMA, Branca Alves. Cartilha Caminho Suave: Alfabetização pela Imagem. São Paulo: Editora Caminho Suave, data não disponível.

MORTATTI, Maria Rosário Longo. História dos Métodos de Alfabetização no Brasil: Conferência proferida durante o Seminário “Alfabetização e letramento em debate”, promovido pelo Deptº de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, realizado em Brasília, em 27/04/2006.

SOARES, Magda Becker. Aprender a escrever, ensinar a escrever:in:ZACCUR, Edwi-ges: A Magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.